sábado, 1 de novembro de 2008

Non, je ne regrette rien

Everton Maciel

Essa semana, tive a oportunidade de assistir “Piaf: um hino ao amor” (2007). O filme é uma co-produção francesa, inglesa e tcheca. Trata-se de uma das obras mais comoventes do cinema europeu nos últimos anos. Agora, entendo porque o Oscar de melhor atriz daquele ano não foi tão polêmico: a interpretação de Marion Cotillard não tem discussão, definitivamente. Além disso, o filme levou outro Oscar na categoria Maquiagem e foi indicado para Melhor Figurino.

A vida da cantora Edith Piaf, o “pequeno pardal”, é retratada sem respeitar a cronologia da história, mas perpassando todos os seus períodos, da infância paupérrima à sua morte decadente na década de 60.

Entre os ensaios abertos em troca de comida das ruas parisienses e os grandes palcos, o caminho foi tortuoso. Nenhuma grande alegria deixou de ser precedida a uma sucessão crônica de momentos desesperados em busca da própria sobrevivência. O ambiente hostil dos meretrícios são marcas constantes do filme notívago e complementam o conceito estético do diretor Olivier Dahan.

A vida de excessos com bebidas e drogas da artista não fica devendo nada às excentricidades dos grandes ídolos do rock e suas tragédias pessoais. Piaf passou de mendiga a estrela, no contexto do apogeu da música nas rádios e nos teatro de todo mundo.

Edith viveu sua a música, cantou a alma da França para a empolgada América pós-guerra e morreu destruída ainda com uma idade que pode ser considerada bastante tenra.

O filme “Piaf: um hino ao amor” vale, em ouro, cada centímetro da película onde foi capturado!


Um comentário:

Anônimo disse...

Belo filme!