domingo, 10 de agosto de 2008

O brinquedinho chato do Fantástico e outras coisas

Everton Maciel, de Pelotas

Irritante. Depois de sentenciar essa palavra, não consegui mais assistir o Fantástico. Faz tempo que o programa, carro chefe das noites de domingo da Poderosa, passa por quedas qualitativas assustadoras. Mesmo assim, minha paciência vinha me mantendo na frente da TV, mais para poder falar mal do que qualquer outra coisa. Desde a semana passada, um novo brinquedinho me tirou do sério: Zeca Camargo, Patrícia Poeta e a turminha do Fantástico resolveram utilizar uma lousa digital para fazer as chamadas do programa. A informação e a formação foram, de uma vez por todas, para o fim da fila. O recurso é irritante. Aquela coisa brilhando e piscando é tão chamativa que não dá para prestar atenção nas notícias.

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Além disso, a TV brasileira virou um Control + C/Control + V da internet, importa "velhas novidades" de redes internacionais como a BBC e mistura isso a fórmulas antigas. Eu desisti.

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A lousa digital vem tomando conta de muitas escolas chamadas "de alto rendimento". O grande professor de Estética Arnildo Pommer dizia que as únicas coisas confeccionadas para a educação são o quadro-negro e o professor.

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Na outra ponta, encontrei professores que não conseguem ministrar uma hora de aula sem um notebook e um retroprojetor.

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Resumindo: o Pommer sabe das coisas.

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